A escritora
Esther Septímio realizou uma sessão de autógrafos no sábado (28), no estande da Imprensa Oficial do Estado do livro infantil “A Dentadura da Tartaruga”, onde questiona os padrões de
beleza estabelecidos pela grande mídia. No domingo (29), foi a vez do advogado
e escritor Paraguassú Éleres lançar, com o selo da Imprensa Oficial do Estado,
o livro ‘O Mundo da Criança’.
Segundo Esther Septímio a tartaruga do título não se aceita como ela é "pois
quando ela vê o jacaré com os dentes todos brilhando, ela faz com que os amigos
arranjem uma dentadura para ela ficar igual ao jacaré”, completou.
A autora disse
que com essa mudança estética a tartaruga passa a enfrentar diversas
dificuldades e sofre bastante. “A mensagem que eu quero passar com essa
história é que você tem que se aceitar do jeito que você é e ser feliz”,
narrou.
A escritora
que está estriando no mundo das letras disse que o livro está sendo bem aceito
pelo público leitor. “Todos os dias eu vendo uma média de três a cinco exemplares.
E as pessoas têm me dito que gostaram muito da história”, afirmou.
Esther informou, ainda, que já está com outra obra engatilhado que se chamará “O Menino Sem Cor” onde
questiona o critério de cor que é informado nas certidões de nascimento. “Por que temos que informar a cor da pele?,
Como você se sente sendo pardo, negro branco?” questiona, “nós somos todos
humanos”, finalizou.
O Mundo da Criança – O livro “O Mundo da Criança”, do
advogado e escritor Paraguassú Élleres trata de forma simples sobre temas
complexos, para que as crianças possam entender como são feitas as leis, quem
as aplica e quem julga que estão bem feitas e aplicadas. “Os dias atuais da
vida brasileira, em especial com as imagens televisivas dos representantes
eleitos pelo povo, bem poderiam servir para que nas próximas eleições o voto
seja ideológico e não dado pela simpatia de quem o faz o discurso mais
adjetivado ou formaliza a enganação mais bem feita”, indicou Paraguassú Élleres.
Para a pedagoga
Lucíola Maia, a mensagem do livro é bastante atual e deve ser lida por crianças
e adultos. “Essa mensagem de cidadania deve ser disseminada para todo o mundo,
pois precisamos ouvir e acreditar nessa mensagem que o livro trás”, aposta. A
professora Rosângela Quintela levou o filho José Virgílio Souza de 8 anos de
idade para comprar um exemplar do livro. Rosângela disse que procura incentivar
o hábito da leitura no filho. “Ele é um ótimo leitor”, contou.
Texto: Ronaldo Quadros
Ascom Imprensa Oficial do Estado
Fonte: Imprensa Oficial