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Casa do Trabalhador ajuda profissionais do mercado informal
25/07/2012
Cristino Martins / Agência Pará
Com a ajuda da Casa do Trabalhador, profissionais do mercado informal conseguem recolocação no mercado de trabalho
Claudio Santos / Agência Pará
Ilde Lopes passou pelos cursos de qualificação da Casa do Trabalhador e conseguiu arrumar um emprego

Trabalhadores do mercado informal em busca de emprego devem procurar a Central de Profissionais Autônomos (CPA), na Casa do Trabalhador em Belém. No local o cidadão é cadastrado e encaminhado aos postos de trabalho conforme a disponibilidade, habilidade e qualificação das pessoas que procuram este serviço. Empregadas domésticas, diaristas, pedreiros e cuidadores de idosos são o principal público alvo da Central, que reúne um banco de profissionais com mais de quatro mil nomes e atende empregadores em busca de pessoal.

Diariamente, uma média de dez trabalhadores procuram o CPA em busca de uma colocação no mercado de trabalho. Mensalmente, a média é de 270 pessoas encaminhadas a empresas e empregadores individuais que procuram a Casa do Trabalhador para conseguir profissionais com boas referências. “A pessoa interessada em fazer parte do nosso banco de dados deve procurar a Casa do Trabalhador e preencher um cadastro que reúne as informações sobre habilidades e expectativa de emprego. Os técnicos que trabalham no CPA fazem uma análise da demanda, por meio de um cruzamento das necessidades do cliente que nos procura com o perfil do profissional, desta forma fazemos a colocação das pessoas nos postos de trabalho”, explica Carlos Jessé, diretor de trabalho e emprego da Casa do Trabalhador.

Além dos clientes que vão à CPA em busca de profissionais, a Central ainda faz uma captação ativa de vagas com o objetivo de conseguir trabalho para o maior número possível de pessoas. “Corremos atrás das demandas de vagas nos classificados, não esperamos apenas a solicitação. Esta iniciativa proporcionou um incremento na formação de novos empregos e deu oportunidade para os cadastrados de começar a trabalhar. Além disso, acompanhamos o desempenho do profissional, mantendo contato com ele e com o empregador que preenche, ao final do primeiro mês, uma ficha sobre o funcionário”, diz Nazaré Franco.

Antes de um profissional estar habilitado a ser encaminhado para empregos, o CPA realiza um ciclo de palestras de três dias sobre os deveres e direitos dos trabalhadores, além de instruções de como se comportar em uma entrevista de emprego. As candidatas a uma vaga de serviços domésticos ainda fazem um pequeno workshop sobre como servir a mesa, realizar limpezas e relação com o empregador.

Ilde Lopes passou por este processo e há três anos foi encaminhada para trabalhar na casa de Palmira Pires, que procurou a Casa do Trabalhador para contratar uma empregada doméstica. “Tenho 13 anos de casada e sempre tive dificuldades para encontrar alguém pra trabalhar na minha casa. Tentei agências privadas, mas foi um fracasso, além de pagar um preço alto para marcar as entrevistas tive a impressão de que a seleção dos profissionais que eles me mandavam não era muito criteriosa. Tive mais de dez empregadas num período de cinco anos, até que resolvi procurar a Casa do Trabalhador. Não me arrependi, fui até lá e falei sobre o tipo de profissional que estava procurando, em pouco tempo eles encaminharam a Ilde para uma entrevista. Deu muito certo, estamos trabalhando juntas há três anos”, contou Palmira Pires.

As informações adquiridas na Casa do Trabalhador foram importantes para Ilde garantir a vaga na casa de Palmira. “Quando fui me cadastrar na Casa do Trabalhador fazia algum tempo que não trabalhava como doméstica. Participei de três palestras e de alguns cursos com dicas sobre como se portar e ainda aprendi sobre meus direitos e deveres. Não demorou muito até consguir meu emprego, me inscrevi em agosto e consegui meu emprego em novembro, estou muito feliz e grata”.

SERVIÇO:

Telefones CPA: 3213-3610 / 12 / 13
Endereço: Av. Magalhães Barata, 53, entre 14 de Março e Alcindo Cacela

Fonte: Agência Pará